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INQUIETO

"Mas sigo o meu trilho. Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Conversa, de repente, entre ele e o mesmo

Ontem, queria escrever poesia para te dizer - Tudo que queria é te mostrar um dia, que disso tudo que eu tinha, perdi, esqueci e larguei por ai. Sofri de um jeito novo, perdido entre aquele povo, parado, sofrido, mascado, mas rindo, que quase que me comovo. Corri pra frente, arrastei os dentes, cortando rente – Que coisa é essa? Tu não se incomoda com a moda que roda feito corrente?- Silêncio, respondeu a mente – Com que autoridade tu invade, nesse alarde, sem pedir licença? De calça arriada, covarde, sussurrei, murmurei e só não me mijei pra não ficar na descrença. – Você só tem esse muro de despeito, na verdade é mais um desses moleques satisfeitos, cheios de trejeito e com palavreado rarefeito. Já me virei de lado, entendi o recado, puxei o cobertor abandonado, no meu pé, que já estava frio de tão gelado. Vai ver esse aviso veio de lá do cerebelo. - Não é conversa, é aconselho. Vê se raciocina! Não me venha com utopia de disciplina, aqui na sua caixa, que manda sou eu e não tem idéia que contamina

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