arraste em seus raivosos rios
os desarranjos dos meus desafios
e o rumo que tomar seu ramo
carregará o cancro do meu crânio.
areje os rastros do que irradio.
rarefaça a força do meu frio.
extraia os traços tortos do engano
em extrato torpe atado por tirano.
odorize as dores e os delírios
não darão direito aos desavisos
destinados a torcerem o trato.
atine-me para que os meus brios
trajem-se de seu aroma e guie-los
a sorverem o seu cenário, estupefato.
*foto de Artur Cesar
Sem saber, ao não querer me ver, vc me fez chorar. "Leseira baré" minha, que ainda guardava amor pelo amigo que um dia deixei naquele aeroporto. Tudo passa.
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