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O temPO é escasSO e o espaço, amplo.
O prAzo é lAço e enganCha o pampo**.
o bERRO é surdo sem algum alcance
para que o ouvido mudo do UniVerso dance.
GalanTeia a nebulosa em destTino infante,
ela traz, ao eterNO, um singuLar instante.
Cada transição TRAÇAda para que avance
é passo D.A.Do. em falso à fortuito lance.
aFerir ferIdas de um pleno plAno
levará o homem ao estado insano:
a narcose de saber um objeto nulo.
Na movimentação esTática, no engano,
toda TeoRia traz, na cura, um dano
enTOAdo na gargAnta que, porTanto, engulo.
* bestia cupidissima rerum novarum - animal ansiosíssimo por coisas novas.
**Pampo - rebento tardio de cana de açucar: pampos de cana caiana (Dicionário UNESP do Português contemporâneo)
- Princípio poético da Teoria da Nulidade Teórica Ampla.
- Princípio poético da Teoria da Nulidade Teórica Ampla.
Caro Daniel,
ResponderExcluiro homem segue adiante,
sequioso por novidades e cóleras,
não se sabe ao certo o que virá,
mas, certamente, o encontro com a vida o faz ímpar, notadamente distinto.
Vale a vida, porquanto somos carne e sonhos. Sem carne, somos pouco, sem sonhos, somos nada...
Viva e celebre cada dia, pois tudo vale a pena, mesmo que seja pouco...
Abraço,
Evandro