Põe teus pistões pra bater!
Põe teu metal pra suar!
Põe teus pneus pra correr,
meu coração pra pulsar.
O sangue em teu tanque treme
sob o olhar a te admirar
e, ao teu ranger, teme
o estrondo entoado no ar.
Com ímpeto, forje o vigor
em forte ferro e calor
e nada me faz desmontar.
Se a fêmea fora feita de lata,
seu batucar em aço arrebata
meu peito pronto a'prontar.