Se observar a vida de chofre,
mesmo sob o manto da saúde,
verá, a todo canto, amiúde
a ruína por que, tolo, sofre.
O torpor, há tempos,
lhe aturde
sequioso pela terra do enxofre.
Faz-lhe suplicar por ter um cofre
que tranque o ardor da juventude.
Do nascimento à morte, insidiosa,
há mais de mil versões da glosa
para dar fins ao retrocesso.
A vida é mortificação fantasiosa.
Se não tirar tento desta prosa,
devolva, no guichê, o seu ingresso.
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