De uma rocha magmática,
foram talhadas suas curvas,
arredondadas suas formas,
em exagerado preciosismo.
O vento aparou seus seios,
o rio formou seu lombo.
Há pólem em seus cílios,
raízes em seu cabelo.
Quando solta-se, alheia,
surge, de imediato, o veio
do metal mais nobre encontrado.
Canta como a sereia,
não mostra a que veio
e afoga o seu convidado.