Vou prum outro prédio,
pro sítio ao lado,
onde me encaixe.
Vem, vambora
tenho a minha história
- Dou Tora, Dotôra
Me ensina a aprender,
professora.
Leia meus poemas,
sente o sintoma,
convalesça
Onde estou agora?
Piso em que grama?
Quanto vale a grana?
O que lhe faz viver?
Já tem um tempo,
umas horas,
que não sinto por dentro
uma esmola
do que houve aqui
E, agora,
já não há mais glória,
razão pra existir
Vem, vambora
Tá frio lá fora
Vou te agasalhar
Me dá a mão,
dois beijos na face
um puxão de orelha
e uma foice
Foi-se o tempo
em que me deixava levar
Por ser leve
Sou mesmo levado
Eu tenho fogo no rabo,
não é mero detalhe
é um agrado,
o tempero do prato
Vamos almoçar?
pro sítio ao lado,
onde me encaixe.
Vem, vambora
tenho a minha história
- Dou Tora, Dotôra
Me ensina a aprender,
professora.
Leia meus poemas,
sente o sintoma,
convalesça
Onde estou agora?
Piso em que grama?
Quanto vale a grana?
O que lhe faz viver?
Já tem um tempo,
umas horas,
que não sinto por dentro
uma esmola
do que houve aqui
E, agora,
já não há mais glória,
razão pra existir
Vem, vambora
Tá frio lá fora
Vou te agasalhar
Me dá a mão,
dois beijos na face
um puxão de orelha
e uma foice
Foi-se o tempo
em que me deixava levar
Por ser leve
Sou mesmo levado
Eu tenho fogo no rabo,
não é mero detalhe
é um agrado,
o tempero do prato
Vamos almoçar?