quisera com lágrimas
dissolver o desencanto
presente, agora, em todo canto
se possível fosse
derreteria o cinismo
diluiria com meu pranto
a dor e o desespero
quisera com lágrimas
se possivel fosse
lavar a face da mentira
polir a fronte da desídia
para salvar os indolentes
de sua paralisia
quisera que as lágrimas
fossem antídoto para o despudor
que libertassem múmias
se possível fosse
de seus pensamentos
quisera com lágrimas
consertar a miopia
fazer ver
a quem já ama a cegueira
e com isso
acertar o caminho
mas se as lágrimas
nem as palavras
não são poções mágicas
para os insensíveis
há sangue que possa verter
em nome do impossível
dissolver o desencanto
presente, agora, em todo canto
se possível fosse
derreteria o cinismo
diluiria com meu pranto
a dor e o desespero
quisera com lágrimas
se possivel fosse
lavar a face da mentira
polir a fronte da desídia
para salvar os indolentes
de sua paralisia
quisera que as lágrimas
fossem antídoto para o despudor
que libertassem múmias
se possível fosse
de seus pensamentos
quisera com lágrimas
consertar a miopia
fazer ver
a quem já ama a cegueira
e com isso
acertar o caminho
mas se as lágrimas
nem as palavras
não são poções mágicas
para os insensíveis
há sangue que possa verter
em nome do impossível
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Manda brasa!