pedir-lhe-ia perdão
pelos atos praticados
em nome desta nação
já doente e aos pedaços.
Só que tô em recessão,
pois tenho uns assuntos pendentes
com zonas diferentes
do coração
Inominado sujeito,
tô que tô sem freio no peito
e desço abaixo a ladeira da devassidão.
Já não tenho mais jeito
e, ainda assim, tenho quem me queira,
que levante a bandeira,
hasteada no chão.
Não tenho mais cores que não sejam cinzas.
Não tenho mais árvores que não sejam madeira.
Não tenho mais plantas que não sejam estrume.
E ainda nem chegamos no cume,
há muito o que subir,
para chegarmos embaixo,
como quem carrega um fardo,
para depois soltá-lo,
sem compromisso.