Não levo o peito à cama
pra não me trovejar o coração.
No instante em que se inflama,
traz de volta ao mundo
[solidão
Tremendos rodopios planam
nas voltas fervorosas do meu
[vão
Escuto os termos tímidos
das turbas tolerantes de então.
Esqueço-me do terço entoado
de um crente já desacreditado
por ter nos sentimentos
[a razão
Permito aos prantos parcos
verterem-se em mil cacos
pra darem, enfim, à Luz
[Escuridão.
Oi, Daniel!
ResponderExcluirPor mais que não queiramos, a solidão em alguns momentos nos invade. Penso tanto... até me sufocar...até me afundar na solidão.
Adorei a poesia. É o que sentimos, pensamentos esparsos, sem nexo, e muitas vezes, sem razão.
abraço,
Sonia Rodrigues