quero viver onde mora e pensa.
Estar na seda dos seus brios
e afogar-me em seus raivosos rios.
Os seus olhares partem-me ao meio,
fazem das pedras no caminho, veraneio.
A bruma, tão tranquila, a rodeia
e torna inteira a alma tida como meia.
Um beijo nos derrete ao merecer
a sua boca unida ao entardecer
e ao céu satisfeito, por sereno.
Pretendo abandonar-me por você
e dissolver-me sobre o anoitecer
para fazer, de mim, o seu terreno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Manda brasa!