Sei bem que as amizades se dissolvem, na mesma intensidade em que se firmam. Somos sujeitos distintos, porquanto o tempo nos defina.
Nosso caminho tem atoleiros, como tem mata-burros, estende tapete e cria absurdos. Estes degraus estabelecem o impulso ao nosso interesse.
Sinto ter pisado em falso muitas vezes. Foi a gana de escalar que me fez cair. Querendo mostrar o que não possuía, te fiz rir, de mim.
Em tempo, ao me pensar além da razão, dei vazão ao que não se quer impedir. O que lhe pedi, faria por ti e, por mim, gostaria de ouvir.
Sei que traço caminhos cruzados, sem sentido ou enviesados. No fim, de tudo o que aprendi contigo, restam abraços de um caldo divertido.
Posso dar muito mais ao mundo do que me considero, inadvertidamente, capaz. A idade, a mudança, a alteridade, Aleluia! Sobrepassam o senso irrazoado que nos domina tempo e hora.
Rogo que perdoe meus arroubos, deixe de lado meus instintos. De todo modo, a cada cálculo que fizer, estará somado o balanço do barco ao chocalho da rede.
Em cada atitude esperada, posso deixar um desejo, dar passo errado e me desculpar.
Pouco sei do caminho traçado, mas fazemos curvas, olhamos pros lados, desenhamos o mundo. Estamos (f)errados!
Nosso desenho é rabisco, mas o esboço traz previsão. Guardo sempre ao lado, o balanço, o aprendizado, pra ser menos criança e ter no calço, a sua razão.
Mar, sol, calma e emoção!
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