Já, agora, nem olho pra baixo
Mesmo n'altura dos pensamentos,
não tem ares em que me encaixo,
tampouco me carregariam os ventos
As cordas entrelaçadas se desprendem
dos dedos em que se fazem os nós
Nos caminhos tortos se fendem
mergulham como estivessem sós
Tão poucas diferenças as temos
e tão distantes, as nossas vozes
nos recorrentes sinais dos tempos
Na ruptura tida em diminutas doses
busca-se em cada vão por prêmios
condicionados um-a-um nas poses.
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