Sem obstáculo,
não trocaria a bota,
E num arremedo,
topava o dedo
e ficava na estrada.
não trocaria a bota,
E num arremedo,
topava o dedo
e ficava na estrada.
Sendo o piso
sempre firme
e liso,
meus pés não teriam casca,
não teriam viço.
sempre firme
e liso,
meus pés não teriam casca,
não teriam viço.
Em cada ladeira em que piso,
por toda subida que passo,
aumento o compasso,
estendo o caminho
e procuro força
na mina
da panturrilha.
Mas se a pedra não ferisse,
se a terra não exigisse,
o corpo seria o mesmo,
sem histórias escritas na pele,
sem lições gravadas no osso.
O trilho que sigo
forja mais que passos,
Ergue pontes
entre os percalços.
É nas curvas,
nas quedas,
que o espírito se alinha
ao destino.
Cada dor,
cada rastro,
marca o chão,
e faz do caminho
a chegada.
e faz do caminho
a chegada.
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