Nas palavras
se arvoram
os pássaros
se arvoram
os pássaros
arredios
Os que voam
sem se ver,
sem se notar
As letras guardam
mais plumas
que o agora
E o depois
é voo
É pouso breve
na testa
do que se quer
vento
Eu vejo hoje
e por aí
que o canto
não mete pudores
aos tantos
desejos
dos remadores
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