Desajustados, batem meus ventrículos
e minha face obedece aos ventríloquos
que ajustam o caminhar da minha boca,
oca, capaz de entoar só essa voz rouca.
Só tem sangue venoso nos meus átrios.
Esvaem-se os vastos adjetivos pátrios
por cederem espaço à paixão sadia
afogada em doses extras de covardia.
Romperam-se as funções das válvulas
e, se puder lhe reciclar, salvo-las,
para poder restar alguma parte minha.
Sua ausência desconjuntou os batimentos
e, por ora, os meus olhos são lamentos
de um coração a morrer de arritmia.
e minha face obedece aos ventríloquos
que ajustam o caminhar da minha boca,
oca, capaz de entoar só essa voz rouca.
Só tem sangue venoso nos meus átrios.
Esvaem-se os vastos adjetivos pátrios
por cederem espaço à paixão sadia
afogada em doses extras de covardia.
Romperam-se as funções das válvulas
e, se puder lhe reciclar, salvo-las,
para poder restar alguma parte minha.
Sua ausência desconjuntou os batimentos
e, por ora, os meus olhos são lamentos
de um coração a morrer de arritmia.
Ah! Arrebentou!
ResponderExcluirOs meus, os teus,
os nossos ventrículos.
Cara, cada vez que leio seu textos em seu blog, sinto uma certa vergonha do que faço!
ResponderExcluirSimplesmente maravilhoso... e a foto está ótima tbm...
A sensação imposta por ambos equivale ao signo estético por excelência: o ícone... Td vez que vejo, sem palavras, vejo-me diante d eum turbilhão de emoções... Só uma bela conotação é capaz disso! Mais uma vez, parabéns