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INQUIETO

"Falo o que sinto e sinto muito o que falo - pois morro sempre que calo." (Affonso Romano de Sant'Anna_Que País é Este?)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Pacto equilibrista


Tiro com esforço a tua blusa,
mas não assomes: me abusa.
Ao Libertar teus safos seios,
Sufoco num sopro os devaneios.
...
O teu cabelo é uma confortável cama
e a tua boca acende a minha chama.
Vou querer te pegar de novo,
se o teu céu clarear, eu chovo.
...
É doloroso me desfazer de ti
e me dissolvo ao te ver partir
pr´essa tua vida equilibrista.
...
O que eu disse foi o que senti
e vou virar saudades sem ti
nessa minha vida de malabarista.

2 comentários:

  1. Minha revolução

    Tu fostes o meu plínio.
    O pó que jogastes
    Trouxe música, despertou inquietude.
    Na derradeira noite, tu me apagas,
    Eu te gravo na mente.
    O mel dos teus olhos me encantou
    E me fez tão contente.
    Sem saber qual estrada é a minha, fico.
    Sem saber se meu crime foi o tiro mais certo, sigo.
    O mais careta entre os loucos
    Fez revolução em meu mundo.

    O ‘pacto equilibrista’ como última leitura, por ora.
    Te cuida!

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  2. Daniel, simplesmente maravilhoso!
    Eu sou suspeito, pois já gosto muito de sonetos... Mas está realmente de causar inveja (aquela salutar)!

    Muito bom mesmo!

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Manda brasa!