Aqui, dentro de mim, está guardado,
comprimido de um modo exaustivo,
os sentimentos de um sonho inacabado
e as dores de um delito omissivo.
A pressão dos olhares renegados
e os caminhos sinuosos adotados
são fuga à verdade e ao que sinto.
Tornam branco o sangue que foi tinto.
Meu corpo não se aguenta manter são
por agir em cada escolha à contramão
das vontades internadas de amargura.
Espero que a premente erupção,
antes que me arruine em implosão,
destrua esta pálida e soturna armadura.
Espero que a erupção,seja de espinhas...
ResponderExcluirQue o sangue branco,seja um bom vinho do porto,
Que as dores,foi pela posição,
Que a exaustão foi de amar,
Que o corpo já não aguenta mais....
Que os olhares foram de inveja...
Que os caminhos foram percorridos em curvas,pedaços por pedaços,centimentos por centimentos por pura prazer.Que a armadura já não mais existe,por que agora é só prazer