Quando, às vezes, essa onda me engole
fico um tempo afogado, eu fico mole.
Mas, se passa, em um estante resplandece
os desejos gloriosos da minha prece.
Olha só, tudo muda muitas vezes.
Sua vida ainda terá muitos revezes.
Ser você é navegar nessa tormenta,
não ter medo de buscar o que intenta.
Só não ceda às pressões das correntezas,
que o levam leviano em incertezas
por onde nunca ousaria navegar.
Nade intempestivamente neste oceano
e, ao se sustentar neste auto-engano,
na crista dessas ondas poderá surfar.
contra a ordem
ResponderExcluircontra a onda
dói, mas o levante lança seu porvir
Cara, eu sou suspeito porque amo sonetos e adoro seu trabalho... Mais um para eu apreciar repetidas vezes...
ResponderExcluirQnd puder, veja o meu...voltei a publicar :D
Pô Dani, muito bom esse poema.
ResponderExcluirGostei de verdade. Cheio de sentimento, uma boa métrica e rimas raras. Parabéns
Fique bem
Saudade
Dê
lindo poema.
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